domingo, 14 de novembro de 2010

MagicKey Project - MagicWheelchair - EyeControl



Cadeira de rodas elétrica controlada pelo olhar
Usa 10 sonares para aumentar as condições de segurança
Testes com um utilizador real efetuados com sucesso.
Esta cadeira de rodas elétrica poderá vir a ser usada por pessoas que não têm a possibilidade de usar o tradicional joystick de controlo da cadeira, nomeadamente pessoas tetraplégicas com boa capacidade de dicção.

As palavras de comando podem ser dadas em Português e/ou Inglês. Após ser dado o comando inicial “Liga cadeira”, o utilizador pode controlar a cadeira com as palavras “Anda”, “Para”, “recua”, “Acelera”, “Desacelera”, “Esquerda” e “Direita”.
Se o utilizador disser “Desliga cadeira” a cadeira deixará de responder às palavras de comando referidas, apenas o voltando a fazer quando for dada a ordem “Liga cadeira”. Desta forma o utilizador poderá estar a falar normalmente com outras pessoas sem ter que se preocupar em não dizer as palavras que permitem controlar a cadeira.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

BrainPort,

BrainPort, Tecnologia ajuda cegos a enxergar




A cegueira começou a se apossar de Barbara Campbell na adolescência, e antes dos 40 anos ela já havia perdido totalmente a visão. Dependendo de um computador com áudio para ler e de uma bengala para andar por Nova York, onde vive e trabalha, Cambpell, 56, ficaria emocionada por ver alguma coisa. Qualquer coisa.

Agora, ela consegue. Campbell está entrando num projeto intensivo de pesquisa, de três anos, que envolve a implantação cirúrgica de eletrodos nos olhos, uma câmera sobre o nariz e um processador de vídeo na cintura.
O projeto, a retina artificial, inclui pacientes em EUA, México e Europa e é parte de uma onda de recentes pesquisas destinadas a fazerem cegos enxergarem.
Alguns dos 37 outros participantes em etapas mais avançadas já conseguem distinguir entre pratos e xícaras, entre grama e calçada, entre meias brancas e escuras, entre portas e janelas, identificar letras grandes e ver onde as pessoas estão, embora não com detalhes.
“Para alguém que é totalmente cego, isso é notável”, disse Andrew Mariani, diretor de um programa no Instituto Nacional dos Olhos.


Os cientistas planejam desenvolver tecnologias que permitam às pessoas ler, escrever e reconhecer rostos. Outras abordagens para ajudar os cegos incluem a terapia genética e a pesquisa com células-tronco, que é considerada promissora, embora longe de produzir resultados. Os estudos também envolvem uma proteína sensível à luz e transplantes de retina.
Em outro projeto, o BrainPort, uma câmera usada por um cego captura imagens e transmite sinais para eletrodos inseridos sobre a língua, produzindo um certo tremor que a pessoa pode aprender a decifrar como a localização ou o movimento de objetos.
A retina artificial de Campbell funciona de forma similar, só que produz a sensação de visão, e não um tremor na língua. Desenvolvida por Mark Humayun, cirurgião de retina da Universidade do Sul da Califórnia, ela se baseia nos implantes cocleares para os surdos.
Com a retina artificial, uma folha de eletrodos é implantada no olho. A pessoa usa óculos com uma pequena câmera, que captura imagens que o processador de vídeo traduz em padrões de luz e sombra. O processador de vídeo orienta cada eletrodo a transmitir sinais representando os contornos, o brilho e o contraste de um objeto, os quais pulsam ao longo dos nervos ópticos para dentro do cérebro.
Atualmente, “é uma imagem muito crua”, disse Jessy Dorn, cientista do Sight Medical Products, que fabrica o dispositivo.
Campbell gostaria especialmente de ver cores, mas qualquer cor seria um clarão aleatório, disse Aries Arditi, pesquisador sênior de ciências da visão da ONG Lighthouse International.
Ela viu luzes circulares em um restaurante, parte de uma instalação luminosa em uma exposição de arte. “Há muito que aprender”, disse ela. Ainda assim, “estou realmente vendo isso”, comemorou.
Games ajudam deficientes visuais a 'mapear' mundo real
Três jogos já são usados por pesquisadores com esse objetivo.
Há mais de 50 jogos baseados em sons para deficientes visuais.
Da Reuters
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Na imagem de arquivo, livro em braile. Pesquisadores querem usar games para que deficientes visuais possam 'mapear' mundo real.


A realidade virtual pode permitir que usuários de videogames escapem do mundo real, mas um grupo de pesquisadores está utilizando seus recursos para ajudar os deficientes visuais a voltarem ao mundo real, navegando por lugares que realmente existem.
Pesquisadores da Universidade do Chile e da Harvard Medical School estão usando três jogos de computador baseados em som que permitem que jogadores naveguem por um labirinto, um sistema de metrô e edifícios reais, com base em indicações auditivas.
"O jogo funciona, essencialmente, pela interpretação de informações geradas por sons espectrais, tais como pegadas e batidas à porta", disse Lotfi B. Merabet, do Beth Israel Deaconess Medical Center e Harvard Medical School e co-autor de "AER Journal: Research and Practice in Visual Impairment and Blindness". "O jogador usa um teclado para se mover e interagir com o mundo virtual. Por meio de interação sequencial com um ambiente virtual em 3D, o usuário aprende a construir um mapa cognitivo espacial daquilo que o cerca", disse. O objetivo é desenvolver jogos com base em sons que ajudem crianças com deficiências visuais a desenvolver capacidades espaciais, cognitivas e sociais.
"Nos concentramos em desenvolver o software de jogo como ferramenta de reabilitação, de forma a permitir que usuários deficientes visuais avaliem edificações desconhecidas virtualmente antes de percorrê-las na vida real, e também conduzimos estudos com imagens de ressonância do cérebro para determinar de que maneira os cérebros de indivíduos com deficiência realizam essa tarefa", disse Merabet.
Há mais de 50 jogos baseados em sons disponíveis para os deficientes visuais, de acordo com Kelly Sapergia, que resenha jogos criados por e para esse público no programa de rádio "Main Menu", do American Council of the Blind. Segundo ela, as alternativas variam de fliperama a jogos do estilo "Space Invaders", passando por "GMA Tank Commander", um game que permite que o usuário dirija um tanque e dispare armas contra os inimigos.
                O analista de sistemas Josinei Ferreira da Costa, 28 anos, desliza com desenvoltura as mãos pelas teclas, extraindo do piano elétrico uma melodia que ficou conhecida na voz da cantora Maria Bethânia. O aluno da Escola de Música de Brasília já guarda na memória um vasto repertório da MPB — seu gênero musical preferido —, mas sofre com a dificuldade para aprender novas canções. Cego, ele depende de partituras em braille para ler as notas. “Muitas vezes, escuto uma música que gostaria de tocar, mas não consigo”, conta.
Foi pensando em pessoas como ele que a professora de música Dolores Tomé teve a ideia de criar o Musibraille, um software que permite transcrever partituras para o sistema de escrita tátil. “Queremos dar a oportunidade para pessoas cegas terem as mesmas ferramentas das pessoas com visão normal, lendo partituras, escrevendo e compondo”, explica. O programa, que será lançado hoje, às 10h, na Biblioteca Nacional, faz parte de um projeto que busca capacitar profissionais da área musical que trabalham com alunos portadores de deficiência visual. “Há uma falsa ideia de que os professores que ensinam cegos precisam saber braille. Isso não é verdade. E o programa vem ajudar nesse aprendizado”, conta Dolores.
O software foi desenvolvido com o professor do Núcleo de Comunicação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Antônio Borges. Permite que uma pessoa sem deficiência transcreva, de forma automática, uma canção para o braille. Para isso, basta digitar a partitura e acionar o comando de conversão. O aluno também pode utilizar o próprio teclado do computador para transcrever a música. Para isso basta usar as letras S, D, F, J, K e L. “É por isso que as teclas F e J sempre apresentam um pequeno relevo, para que os cegos tenham um ponto de referência para se localizar”, explica Dolores. A partir das seis teclas, o usuário segue, então, a lógica do sistema braille, que se baseia numa combinação de seis pontos para formar letras ou, nesse caso, as notas musicais.
Evolução do aprendizado
Caso o usuário queira conferir o que acabou de escrever, basta apertar o botão F5 para que uma voz eletrônica dite o que foi produzido. Caso ele prefira, também pode escutar a sua produção em midi (formato digital que padroniza o som de instrumentos musicais e equipamentos eletrônicos como piano, guitarras e sintetizadores). “Dessa maneira, a pessoa com deficiência sabe se escreveu certo ou errado e o professor pode acompanhar de perto a evolução do aluno, vendo se ele está conseguindo ‘tirar’ corretamente as notas de uma música”, aponta Dolores.
“Outra facilidade oferecida é a transcrição para a forma gráfica (pauta), que permite que uma pessoa que não seja cega — e trabalhe com o músico cego — possa ter acesso instantâneo e compartilhado à tradução para pauta da partitura braille”, explica Borges, responsável pelo desenvolvimento técnico do programa. Totalmente desenvolvido em código aberto, o software pode ser alterado para se adequar às necessidades de cada pessoa que o baixar.
Josinei tem dificuldade para encontrar partituras musicais em braille
Caso o estudante ou professor queira imprimir as partituras em braille, é necessário ter uma impressora especial que reproduza documentos nessa linguagem. Elas custam bem mais caro que as convencionais — em torno de R$ 12 mil —, mas associações e escolas especiais para deficientes visuais contam com esse tipo de equipamento. Segundo Dolores, não existe uma grande variedade de programas de computador disponíveis no mercado para transcrição musical em braille. “Os poucos disponíveis são caros e não estão disponíveis em português, o que impede uma maior disseminação entres os usuários brasileiros”, diz. O estudante de música Josinei está entusiasmado com a nova ferramenta. “O programa nos ajudará muito, pois conseguiremos ter a música que queremos tocar, sem precisar depender de outras pessoas.”

Tecnologia permite que cadeirantes fiquem em pé




Esqueleto externo capta movimentos do corpo da pessoa através de sensores e permite movimentação das pernas mecânicas

Uma novidade tecnológica foi desenvolvida pela Berkeley Bionics para permitir mobilidade diferente a cadeirantes. Trata-se de um exoesqueleto que capta movimentos humanos e possibilita que o indivíduo fique de pé e se locomova sem a necessidade de outra pessoa.
O eLEGS, como é chamado, é movido à bateria e utiliza sensores para captar a movimentação do corpo. Pode ser utilizado por pessoas entre 1.60m e 1.95m, com peso médio de 99kg.
Inicialmente, o dispositivo será utilizado em centros de reabilitação por volta do segundo semestre de 2011. A pretensão é de que até 2013 tenha início a comercialização em larga escala.

O QUE PODE CAUSAR A PERDA DA AUDIÇÃO

     O constante uso de fones de ouvido podem levar à surdez permanente, segundo especialistas, o zumbido é o primeiro sintoma de perda de audição.
O acessório já faz parte do cotidiano das pessoas, seja no ônibus, na academia, no trabalho ou até mesmo, numa simples caminhada, nos exemplos citados, dificilmente você encontará pessoas sem os fones. Para muitos, os fones de ouvido soam como alternativas de se livrar do barulho ou da sensação de calmaria do ambiente, tornando-se dessa forma, um recurso cada vez mais comum entre os adultos, adolescentes e até crianças (que usam o acessório para tornar mais intensos os barulhos dos joguinhos eletrônicos).
Porém, é precisa estar em alerta. Pois, aumentar o volume do som que vai para os fones de ouvido, para ficar acima dos sons do ambiente ou ficar muito tempo o utilizando pode provocar perda na audição. Segundo as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, uma pessoa que fica exposta a um ruído de 90 decibeis, por quatro horas ao dia, poderá desenvolver uma perda auditiva. Ficar muito tempo com os fones ouvindo música, pode ser tão prejudicial quanto ficar exposto aos ruídos dos ambientes, portanto, antes de colocar este acessório tão comum, pense bem, porque apartir desse momento, você pode estar contribuindo para que sua audição seja prejudicada. Realmente, tudo na vida depende de ponderação, e neste caso, a sua consciência saudável deve falar mais alto. Só depende de você
Música alta em MP3 pode causar surdez, diz estudo


RUÍDO PÕE EM RISCO A AUDIÇÃO DE MILHARES DE BRASILEIROS


Furadeiras, britadeiras, buzinas, entre outros itens muito comuns no cotidiano, aliados a falta de conhecimento das normas do trabalho, da consulta ao médico ocupacional e ao otorrinolaringologista, e o descaso com equipamentos de segurança estão entre as principais causas da surdez ocupacional, um dos mais graves problemas ocasionados em ambientes de trabalho no Brasil.
O barulho produzido pelas turbinas dos aviões pode chegar a 120 dB - quantidade suficiente para elevar o risco de doenças cardiovasculares como derrame, infarto e hipertensão, além de outros problemas, como insônia, estresse, depressão, gastrite e até surdez. Mas um dispositivo desenvolvido pelo designer Hung-Uei Jou pode finalmente dar utilidade ao ruído. Trata-se do Green Noise – um equipamento que capta o som produzido durante os vôos e decolagens e o converte em energia. A conversão ocorre dentro do próprio aparelho, que depois a transmite para onde for necessário, como se fosse uma tomada